Por muitas vezes eu me perco em tantas opções de romance, às vezes quero as comedias, outras os contos de fada, mas na maioria eu amo os romances que passam histórias de superação ou ensinam alguma lição sobre a vida. Esses três filmes têm algumas coisas em comum, a atriz Jessica Brown Findlay está no elenco, eles ensinam lições maravilhosas e provavelmente vão te fazer chorar.
Prepara o lencinho e bora chorar com esses filmes maravilhosos, que vão esquentar seu coração e te fazer refletir sobre a vida.
Lullaby / A Última Canção
Lullaby / A Última Canção
Jonathan (Garrett Hedlund) é um jovem musico que se distanciou de sua família judia, por sempre ser julgado pelas escolhas que fez para a sua vida. Tudo muda quando seu pai que luta a anos contra o câncer piora e resolve interromper o tratamento. As decisões do líder da família geram um reboliço, seus parentes não aceitam a decisão, principalmente Jonathan, já que segundo a religião, desligar os aparelhos seria suicídio e muitas vezes o termo é levantando com acusações como, “Se você quer se matar”. A família tem 48 horas para enxergarem e aceitarem os motivos que levaram a essa decisão. Serão momentos repletos de memorias, amor e risadas que cominarão em pedidos de perdão por todos os erros cometidos.
O filme possui um elenco de peso com, Richard Jenkins, Garrett Hedlund, Jessica Brown Findlay, Jennifer Hudson, Terrence Howard e Amy Adams. E escrito por Andrew Levitas.
Boa parte do filme se passa dentro do hospital, mas também possui diversos momentos de flashback que completam a história. O filme brinca de alguma forma com o tabu que a morte se tornou e o direito de escolher interromper um sofrimento. Mas também traz pontos importantes como o fato de escolher uma profissão que te faça bem, abraçar os seus dons e a aceitação familiar para o que é diferente.
Trailer:
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Um Conto do Destino
O filme original se chama, Winter's Tale, foi baseado em um livro do escritor americano Mark Helprin. Em sua forma escrita, a história foi aclamada. Já em sua versão cinematográfica, sofreu duras críticas e foi pouco compreendida.
Os atores principais, Colin Farrell e Jessica Brown Findlay ressaltaram em entrevistas que para compreender a história as pessoas precisavam deixa o cinismo do lado de fora.
Nem todos acataram a dica.
O filme não possui os mais surpreendentes efeitos especiais – que um filme que possui muita magia e fantasia exige -, no entanto a história é aquele romance inalcançável, quase como os contos infantis de princesas.
Com um cenário mágico cercado por neve, luzes e o céu nublado de um inverno rigoroso na grande Nova Iorque dos anos 19 - quase virando para o começo do século 20 -, parecia o tempo perfeito para o destino juntar um casal.
Peter Lake é um consagrado mecânico e irlandês, que por ironia do destino é também um órfão que comete alguns assaltos. Ele programou um roubo a uma grande mansão em Upper West Side. A casa quase parecia uma fortaleza, mas com os seus dons ele conseguiria entrar quando a família estivesse fora. O que ele não esperava, era ser surpreendido pela jovem acometida por tuberculose, Beverly Penn que permanecia em casa. Desse encontro completamente inesperado, surge um amor jovem, daqueles bem impossíveis. Beverly tem seus dias contados e Peter daria sua própria vida para fazer o tempo parar e impedir que a vida de sua amada seja sugada aos poucos.
O mocinho tem que lidar com os seus problemas com o crime, já que está sendo caçado por uma gangue que participava e ao mesmo tempo ele terá que ter fé para manter as esperanças de que Beverly superará a doença. Será que esse amor conseguiria romper as barreiras do tempo e ser eterno? Parece que sim, quando Peter acorda, depois de anos, na Nova Iorque de 2014.
É um filme mágico, que exigi muita fé e imaginação para absorver toda a magia que ele oferece. Mesmo com todos os problemas apontados pelos críticos, ele é uma dessas fantasias maravilhosas para assistir no natal e sonhar que o amor tudo supera.
OBS: O livro é maravilhoso, fica como dica, também.
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Uma Beleza Fantástica
“Desafiar a gravidade com a beleza, destrói a lógica com a emoção.”
Seguindo a linha dos romances modernos, o longa gira em torno de artistas incompreendidos e a contradição entre uma mulher que quer fazer a diferença e um senhor rabugento.
Bella Brown (Jessica Brown Findlay) é uma jovem sonhadora que possui um toque incurável com organização e limpeza. Ela não tem informações sobre a sua família, foi encontrada as margens de um rio e cresceu em um orfanato. Como uma boa introspectiva, seus parceiros são os livros que alimentam o seu sonho de ser uma escritora do gênero infanto-juvenil. Ela trabalha em uma biblioteca e tem trauma de tudo ligado a natureza que foge do seu controle, como por exemplo, plantas e tempestades. Por esse motivo ela não limpa o seu jardim.
Depois de um pequeno acidente, toda a vida de Bella começa a mudar em um passe de mágica. Ela é socorrida pela médica que cuida do seu vizinho e com isso ela atrai o desafeto do velho, que implica com o seu jardim descuidado, com folhas mortas e sujeiras.
Ela tenta superar o seu medo quando tem a sua casa ameaça se não cumprir a clausula de manter o jardim em bom estado. Com isso, ela passa a se relacionar com o vizinho e uma boa amizade nasce. Onde Bella faz Alfie lembra das belezas que a vida guarda e o senhor ajuda a garota a superar seus traumas e sair da sua zona de conforto.
O filme é encantador, traz uma mensagem linda sobre amizade e amor. Mas o ponto alto é a forma como os personagens são construídos, todos com seus defeitos, pessoas normais e introspectivas que conseguem encontrar um no outro os bons motivos para enxergarem o lado bonito da vida.
Prepara os lencinhos, porque esse filme tira algumas lágrimas.
“Um verdadeiro jardineiro consegue criar mais felicidade propagando a vida com uma semente do que um homem rico conseguiria com o seu gramado perfeito”.
OBS: O filme está disponível na Netflix
Trailer:
*Texto por Ana Moraes
OBS: O filme está disponível na Netflix
Trailer:
*Texto por Ana Moraes
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