Olá
pessoal,
Hoje na
coluna PRIMEIRAS IMPRESSÕES temos
uma breve resenha muito importante: A
Máscara do Rei, da autora brasileira Francine
Cândido. O Blog Modernagem foi
especialmente escolhido pela autora para participar de uma avaliação prévia dos
quatro primeiros capítulos do livro,
que será lançado no próximo dia 19 de
julho pela Editora Arwen, com
divulgação oficial na Bienal do Livro de São Paulo.
A
história, ambientalizada em um universo medial e desafiador, abordará a vida do
futuro rei dos Darastrianos e sua luta pessoal contra o inimigo, os Vutham.
Confiram:
Sobre a autora
Francine
Cândido tem vinte e três anos e mora em Camboriú (SC). Ela treina arquearia na
academia SCAM de Florianópolis e escreve desde os 18 anos. Ama todo o tipo de literatura, mas sua paixão
é a fantasia. Para ela escrever é encontrar a verdadeira liberdade de sonhar.
Tempos de Escuridão foi seu primeiro manuscrito pronto e A Máscara do Rei, seu segundo romance, será
publicado pela Editora Arwen.
Sobre o livro
A
história trata da guerra entre dois povos, os Darastrianos e os Vutham no
continente de Gan. A menor das ilhas principais, porém aquela que sofre mais em
aspectos climáticos, tendo em um único continente diversos climas.
O Rei e
regente de Gan é Svern, um Darastriano que vive em Darastrix, a cidade fundada
no poder das Celestes. Nesta cidade majestosa, o povo vive em paz, mas quando um
Vutham, Auran Ossalur, decide reconquistar a cidade, dá se início a uma guerra.
Entre
esses dois povos surge um terceiro “inimigo”, conhecido como Athear, os
cavaleiros do Criador, wue vivem na cidade de Darastrix sob a ordem do Rei, mas
também se consideram povos distintos e merecedores de governar a cidade
Celestial.
As três
tribos entram em uma guerra que só poderá ter um fim nas mãos de um jovem Rei,
Eldon que assume o reino após a morte de seu pai Svern.
Opinião pessoal
A pior
coisa que existe para uma leitor é começar um livro e não poder terminar.
Tinha
plena consciência que só teria acesso a quatro capítulos, mas a história foi
tão envolvente que fiquei decepcionada quando cheguei ao final (queria mais!).
Mas tudo bem... são ossos do ofício!
Gosto de
começar uma leitura e me situar no tempo e espaço da narrativa e a Francine soube apresentar muito bem esses aspectos ao leitor.
Na
história, o príncipe Eldon, nosso personagem principal, sofre com as pressões
de um reino autoritário liderado por seu pai, Sven, pelos interesses de sua madrasta, Sarene, e de um possível golpe por parte do clero. Esse
cenário, unido com a ausência de amor para com o povo, só aumenta as
responsabilidades do jovem ao assumir o lugar do pai futuramente.
O enredo
tem início com um cavalgada liderada pelo Rei, para
caçar no território dos Vutham,
recém dominado pelo reino dos Darastrianos. O
príncipe é picado por uma cobra do deserto, mandada pelos hazans (uma
espécie de feiticeiros) e tem sua vida colocada em risco (essa parte da
história lembra muito o filme O Príncipe
da Pérsia rs).
Milagrosamente
o jovem desperta de seu sofrimento, mas se depara com diversos complôs sendo
armados. O mistério ganha
força com a dúvida sobre o futuro de Eldon, pois ao que tudo indica ele está
destinado a uma morte prematura e (talvez) sofrida.
Em geral,
os quatro primeiros capítulos são bem dinâmicos e envolventes. No universo
comparativo, lembrou-me um pouco o livro As
Crônicas de Nárnia, O Príncipe Cáspian (principalmente a ideia de descender
de uma linhagem de tiranos que tomaram as terras de povos nativos e a
orientação de um tutor, para que ele encontre o “caminho da luz”).
O mais
legal da história é que ela permite que o leitor fique atento aos
acontecimentos e possa especular sobre o desfecho (o que eu com certeza fiz). O
aspecto medial está em alta na narração, pois mistura traços das culturas do
século XV, povos bárbaros, mitologia e lendas, além da influência da igreja/religião
nos reinados.
Infelizmente
só saberemos da continuação em julho, mas logo ele está aí! Ansiosos pela obra?
Para acessar a obra
6 Comentários
Olá Jéssica.
ResponderExcluirAdorei a postagem. Muito obrigado por sua opinião.
Sobre os Hazans, de fato são parecidos com os do filme, pois ambos são baseados em um grupo que existiu há muitos anos, os Hassassin. =)
^^ Abraços.
Olá Francine,
ExcluirQue bom que você gostou ;)
Obrigada pela oporunidade de ser os trechos do seu livro (fiquei encantada)!
Que legal, não conhecia esse grupo... bom saber da ligação e da conexão entre os povos.
Beijinhos ;*
Adorei saber sobre esse livro que me chamou a atenção logo pela capa! Adorei seu blog e já estou seguindo aqui, viu? Um beijo!
ResponderExcluirPróxima Primavera
Olá Clara,
ExcluirA capa ficou linda é? A Editora Arwen, em conjunto com a Francine, arrasou!
Beijinhos ;*
Oiii, muito bacana esse post, gostei e fiquei curiosa para ler o livro!
ResponderExcluirBjinhooo
Olá Chris,
ExcluirObrigada pela visita!
O livro é muito bom, vale a pena adquirir!
Beijinhos ;*