Livro cortesia da Editora Arqueiro |
Tolos a maioria deles.
O amor existia. Estava bem ali, no ar,
no vento, na água. Só era preciso esperá-lo.
Cuidar dele. Lutar por ele.
Olá pessoal,
Esse
foi um mês de despedida para Os
Bridgertons, da Julia Quinn e por
isso trouxemos para vocês a resenha de A
CAMINHO DO ALTAR, o último (e oitavo)
livro da série, lançado em junho pela Editora
Arqueiro.
Nesta
obra conhecemos a fundo a história de Gregory, o oitavo herdeiro dos
Bridgertons e sua busca pelo amor verdadeiro, o promete uma narrativa
inteligente, divertida e cheia de personalidade. Confiram:
Sobre a autora
Julia
Quinn é o pseudônimo de Julie Pottinger, uma reconhecida escritora americana
que iniciou sua carreira escrevendo como um hobbie durante os estudos para
ingressar na Faculdade de Medicina, na Yale School of Medicine.
Desde
a juventude Julie já escrevia romances e chegou a terminar Sweet Dreams, mas a obra não foi bem recebida pelas editoras. A
paixão pela escrita persistiu ao fracasso inicial e logo recebeu a oportunidade
de publicar Splendid e Dancing At
Midnight, abrindo as portas para que a autora mergulhasse no universo
literário, recriando o século XIV com graça e bom humor.
Com o passar dos anos
seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, em 26
idiomas, sendo 3,5 milhões da série Os
Bridgertons, sendo a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos
Escritores Românticos dos Estados Unidos.
Atualmente Julia mora
com a família no Noroeste Pacífico.
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Ela o amava. Ele sabia disso como
sabia que a Terra era redonda, que os olhos dela eram azul-esverdeados e que
dois mais dois sempre, sempre, seriam quatro.
Sobre a obra
Gregory
Bridgerton cresceu acreditando no amor verdadeiro. Após ver os sete irmãos se
apaixonarem e viverem “felizes para sempre”, ele sonha em encontrar o seu amor
verdadeiro e ter uma vida feliz. Entretanto o rapaz ainda não encontrou sua
alma gêmea, o que não impede de aproveitar os benefícios de um homem solteiro
até lá.
O
que Gregory não sabe é que sua vida está para mudar após conhecer a bela Sta.
Hermione Watson, uma jovem prestes a debutar na sociedade londrina que arrebata
o coração do rapaz. Infelizmente ele não está com sorte, pois Hermione já está
apaixonada por um rapaz que sua família não aprova.
Para
garantir seu lugar na disputa, ele contará com a ajuda de Lucinda Abernathy, a
melhor amiga de Hermione, para se aproximar da amada e afastá-la dos
pretendentes.
O
que Gregory e Lucy não poderiam imaginar é que essa proximidade entre os dois
criaria mais do que uma amizade duradora e começaria uma atração envolvente que
pode colocar todos os planos de pernas para o ar.
Opinião pessoal
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- Há coisas que simplesmente não
podemos evitar. Sempre serei o Bridgerton que pode ser derrotado pela irmã.
- Aquela de quem o senhor me falou?
- Por todas elas.
Despedidas
são sempre muito tristes e não poderia ser diferente ao concluir a saga Os Bridgertons. Primeiramente é muito
estranho ler a história de Gregory, pois definitivamente ele é o personagem que
mais vemos crescer na trama. Quando ele aparece em O Duque e Eu ele não passa de uma criança e com o passar dos anos o
vemos entrar em Eton, ajudar os irmãos a defender algumas honras, participar de
festas e, agora, buscar o seu “felizes para sempre”.
Segundo
fato muito importante: ele definitivamente pode ser eleito como o Bridgerton
destinado a causar. Digo isso, porque os irmãos já se meteram em diversas
enrascadas, mas ele bateu o recorde invadindo um casamento (que não é o seu por sinal), logo nas
primeiras páginas do livro, passando a continuação da obra para justificar como
ele chegou até esse momento.
Diferente
de outros irmãos (como Anthony, por
exemplo), ele acredita no amor verdadeiro devido ao casamento bem sucedido de
toda sua família, mas ele idealizou tanto esse momento que chega a ficar sem
reação e confundir seus sentimentos quando conhece sua “destinada”. E é em meio
a essa confusão ele encontra Hermione Watson (Ps. Foram incontáveis às vezes em que li “Granger” ao invés de “Watson”
– sempre Harry Potter).
Ao
conhecer a jovem, Gregory acha que foi arrebatado para o paraíso devido a sua
beleza. Ele idealiza tanto os modos de Hermione que (em conjunto com sua a arrogância) acha que ela está destinada a ser
dele e que não há outra alternativa. Para o azar do moço, Hermione já está
apaixonada por outro rapaz e uma reviravolta na história vai garantir que eles
nunca fiquem juntos (não que Hermione
quisesse de verdade, mas tudo bem).
É em
um momento de tristeza (e muitos copos de
bebida) que Gregory começa a enxergar Lucy Albernathy de outra forma. A
moça sempre esteve por perto ajudando o rapaz a se aproximar da melhor amiga,
mas a beleza e gentileza do mais novo dos Bridgertons começa a arrebatar o
coração de Lucy, que por sua vez já tem problemas demais em seu futuro
casamento com Lord Haselby.
Quando
Gregory começa a perceber o que vai perder a segunda “paixão” de sua vida,
coloca em risco sua honra, a imagem e até a vida para conquistar a jovem, mas
talvez já seja muito tarde para isso.
Uma
personagem que se destacou e bastante nessa narrativa foi Kate Bridgerton, a Viscondessa
casada com Anthony (lembram-se dela?).
Eu estava muito acostumada com a presença de outros irmãos na sequência,
Anthony como o mais velho sempre esteve em todos os livros (e Colin também nunca ficou de fora), mas
nas histórias dos mais novos eles foram perdendo lugar para outros personagens.
E fiquei surpresa com a presença marcante de Kate em todo o livro.
Ela
tomou o lugar de Victoria como a santa casamenteira da família, assumindo essa
característica como um dever da verdadeira Viscondessa. O mais engraçado é como
ela se adapta ao papel, visto que ela odiava o Anthony (a seis livros atrás) e toda a responsabilidade que poderia vir com
o título. No entanto eles parecem ter se dado muito bem ao longo dos anos e
constituindo uma família feliz (ponto
para a jovem que veio do interior e ganhou o coração do pretendente mais
disputado da temporada).
Em
resumo gostei muito da obra (mais até do
que dos anteriores). Gregory realmente superou as histórias de Eloise e
Hyacinth (mais um ponto para o garoto).
Ouvi
boatos de uma continuação a caminho, agora abordando a história dos netos. Será
verdade? Caso positivo, uma coisa é certa, podemos contar com muitas confusões,
pois o número de Srs. e Srtas Bridgertons triplicou (33 para ser exata) ;)
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