Hoje vamos conversar sobre o filme O MÍNIMO PARA VIVER (To Be Bone), nova produção original da Netflix.
O filme entrou no catálogo do streaming no último dia 14 é já conta com um super potencial para fidelizar fãs e criar uma discussão em torno de doenças como anorexia e bulimia.
No enredo, Ellen (Lily Collins) é uma jovem anoréxica em quadro avançado que, após vários esforços de sua família, resolve visitar o Dr. Beackham (Keanu Reeves), um especialista renomado que utiliza métodos diferentes para tratar seus pacientes.
Após aceitar a internação, Ellen vai para uma espécie de casa de repouso onde os moradores – jovens e adolescentes – estão lutando contra anorexia, bulimia e obesidade e passam a compartilhar dificuldades e os desafios para se manter saudável.
Opinião pessoal
Particularmente gostaria de parabenizar os produtores e atores que aceitaram participar desse grande projeto. São produções assim, a exemplo de 13 Reasons Why, que permitem que a sociedade abra os olhos para doenças e problemas que todas as pessoas estão sujeitas.
Particularmente gostaria de parabenizar os produtores e atores que aceitaram participar desse grande projeto. São produções assim, a exemplo de 13 Reasons Why, que permitem que a sociedade abra os olhos para doenças e problemas que todas as pessoas estão sujeitas.
O
MÍNIMO PARA VIVER é uma obra minimalista que visa à análise da vida de Ellen
sobre um olhar único e centralizando – deixando os outros personagens em
segundo plano. Em contrapartida somos inseridos nos problemas e dificuldades
que impedem que a jovem mude de posição ou pelo menos tenha estímulo para
continuar viva.
Uma
crítica profunda a série é a questão de retratar a família da personagem como
desestruturada – pai ausente, mãe perturbada e madrasta controladora –, tendo em
vista que essa não é uma regra para desenvolver a anorexia.
Entendo
que essa foi a abordagem escolhida pela produção, mas que – em conjunto com os
demais personagens que não são muito explorados – pode criar um desconforto nos
telespectadores.
As
cenas retrataram com fidelidade a dificuldade de entender que a pessoa tem uma
doença e que deve lutar contra ela – principalmente quando sua mente insiste em
dizer que está fazendo algo errado, como comer.
Podemos
ver que a busca dos personagens não é pelo estereótipo ou ideal de beleza, mas
sim compreender que ganhar peso é saudável e que ser “magro” não significa
passar fome.
A intenção
do filme não é mostrar a cura em si, mas a jornada para compreender o problema,
perdoar as pessoas que estão a sua volta e a si mesmo, e aceitar que sua vida
tem valor.
Título Original: To Be Bone
Direção: Joon-ho Bong
Canal/Produtora: Best Film, Netflix
Ano: 2017
Avaliação: ★★★★
Avaliação: ★★★★
Confiram o trailer:
1 Comentários
Olá
ResponderExcluirAssisti esse filme uns dias atrás e estou completamente tocada por ele. Me pego as vezes pensando nele. Também acho que mostrar a família dela como totalmente desestruturada pode não ter sido a melhor escolha, mas cada família é de um jeito e cada pessoa responde de um jeito ao que acontece ao seu redor.
Queria que mais filmes bons assim fossem feitos e discutidos.
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